quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Vittorio Emanuele e chuva, Quinta - 05.02.09

Oi Pessoal
Quanta aventura numa única tarde!
Passeio na Vittorio Emanuele numa tarde chuvosa onde o destino original era a Rua Buenos Aires, local de comercio intenso em Milão.
Como a chuva apertou, desistimos da tal rua e ficamos no centro entre a Igreja Duomo e a Galeria Vittorio Emanuele.
Antes no entanto, nos atrevemos a usar o transporte coletivo que do nosso endereço precisamos pegar um onibus e um trem.
Muita emoção! Pegar os coletivos até foi fácil era um senta aqui, levanta ali mas deu tudo certo.
E pagar tudo isto, como?
Bom, temos bilhetes que servem para ambos, o que facilita a viagem independente do transporte que se use.
Entre a entrada do onibus e a saída do trem acabei percebendo que não pagamos o trem.
Não pensem que sou favorável a Lei de Gerson acontece que na hora de descer, tínhamos a Eduarda, o carrinho, a mochila, o plástico do carrinho, um lenço, o sapo que o Jeff deu a Eduarda mais eu e a Luizinha.
Tudo isto para subir e descer, é muita coisa para uma pobre mortal.
Além disto, quando o trem parou foi um pavor pois vai que ele volte a andar e não tivemos tempo suficiente para fazer a descarga tudo isto!!!!
Imaginem se esquecemos alguma coisa ou alguém?
Assim que o trem parou na tal Plaza Fontana, saímos em disparada e aos tropeços.
Depois de algum tempo caminhando na chuva e no frio, encontramos uma livraria maravilhosa onde foi possível tomar um chocolate delicioso com a Torta da Nona. Nunca comi nada igual.
Chegada a hora de voltarmos para casa, nos deparamos com um caos.
Chuva, uma passeata sei lá do que mas que inviabilizava o trânsito na praça Duomo, horário do rush e nenhum taxi.
Descobrimos, adicionalmente, que nós e todo o restante de Milão precisava de taxi.
Pânico total, sem taxi, com muita chuva, o que fazer?
Depois de muito caminhar conseguimos parar um taxi. No entanto, acho que o motorista não queria nos pegar pois só falava, no, no, no.
Ignoramos as tentativas de nos jogar para fora do veículo, a Luizinha se atirou no banco de trás, eu joguei a Eduarda no colo dela, o motorista desceu consternado para guardar o carrinho, resmungando e xingando.
Eu aproveitei que a situação já estava sob "nosso controle" e me abanquei no banco da frente informando a ele o endereço.
Depois disto o silencio imperou até chegarmos em casa. Ninguém nem piscava para não deixar o motorista mais irritado.
Quando descemos e descarregamos todas as coisas, subimos no nosso apartamento e caímos na risada.
Foi bem engraçado principalmente agora que já estamos no quentinho da nossa casa.
Bom, ninguém pode se queixar de falta de aventura e emoção nesta cidade.


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Um comentário:

  1. Hahahaha... deve ter sido cômico mesmo... quanta evolução hein? as mulheres da casa já se aventurando sozinhas em Milão! Parabéns!!! Bjusss, saudades de vc!!!

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