Oi Pessoal
Nesta segunda postagem, vou falar um pouco da história de Praga bem como os passeios que fizemos.
Atentem que viajar com uma criança de 3 anos pode ter paradas inusitadas.
Exemplo do que falo foi a ida a Ponte Carlos onde a preferência da Eduarda, evidentemente não eram as estátuas erguidas em 1700, ou a Torre da Ponte de Malá Strana (maravilhosa) e sim, ficar pacientemente procurando por “tesouros” na pracinha dentro da caixa de areia perto da Torre. Outra diversão foi atirar pedrinhas no rio Vltava.
Que bom que ela estava feliz assim como nós!
Um pouco da história de Praga:
Por estar no centro da Europa, Praga atraiu mercadores estrangeiros mesmo antes dos tempos da escrita. No início do século X ela se tornou próspera, com grande mercado ao ar livre - a atual Praça da Cidade Velha e duas cidadelas - Castelo de Praga e Vysehrad.
Durante a Idade Média, Praga conheceu sua época de ouro, especialmente durante o reinado do Imperador romano-germânico Carlos IV. Este rei tornou Praga grandiosa, ele incentivou a fundação e construção de muitas instituições, entre elas a Universidade de Praga, a primeira da Europa Central.
Depois séculos de revoltas e guerras pelo poder, foi no Século XIX que Praga viveu o Despertar Nacional, com o surgimento de um intenso fervor cívico.
O idioma tcheco, silenciado por muito tempo, foi reinstituído como língua oficial. Grandes monumentos foram construídos também nesta época, como o Museu Nacional e o Teatro Nacional.
Apenas em 1918 tornou-se uma a capital de uma república independente e desde então o governo é exercido por presidentes. Com a II Guerra Mundial veio a ocupação alemã, seguida de quatro décadas de comunismo onde qualquer resistência era brutalmente sufocada.
Em 1989 com a Revolução de Veludo, onde a insatisfação popular leva a manifestações e greves, Václav Havel sobe interinamente ao poder. Em 1990 após 60 anos, eleições democráticas são realizadas com a participação de 99% dos eleitores.
Desde então Praga tem uma nova história.
Agora voltando a “nossa viagem”, o domingo era dia de conhecer Karlúv Most – Ponte Carlos que liga a Cidade Velha a Malá Strana - construída em 1357.
Ao longo da ponte encontram-se inúmeras estátuas sendo que a mais antiga data de 1683 e é de São João Nepomuceno.
Antes desta existiu por longos 200 anos apenas como adorno a ponte uma cruz de madeira com Cristo.
A ponte é linda tanto do lado da Cidade Velha, quanto do Malá Strana.
Dela, enxerga-se de um lado o Castelo de Praga e de outro, o teto estrelado do Teatro Nacional. Ligando estes dois lados, temos o rio Vlatava. Um cenário perfeito!
Enquanto o Eduardo e a Eduarda procuravam por “tesouros” na pracinha, atrevi-me a excursionar pelas ruas de Malá Strana, as fotos anexas mostram a beleza do lugar.
De volta a pracinha, hora do almoço. Repor energias num dia de calor intenso e que prometia muita chuva no final da tarde.
Fim do almoço, retornamos a Cidade Velha. Já acompanhados por chuviscos chegamos a Praça da Cidade Velha onde encontra-se a Prefeitura – um dos mais impressionantes prédios da cidade.
Encontramos também outro ícone de Praga, o Relógio Astronômico, além da Igreja de Nossa Senhora Diante de Týn com a efígie de ouro maciço da Virgem Maria, o Monumento a Jan Hus que encontra-se no centro da praça e muito mais.
Uma pena já estar chovendo muito forte e não ter conseguido ver a virada da hora no Relógio Astronômico.
Cada vez que os ponteiros vão marcar uma hora cheia, ocorre a procissão dos 12 apóstolos. Antes de tudo, a figura da Morte, o esqueleto a direita do relógio, puxa a corda da sua mão direita. À esquerda, uma ampulheta sobe e vira. Então se abrem duas janelas e as figuras dos apóstolos movem-se em círculos lentamente, guiados por São Pedro. No final dessa apresentação, um galo canta e o relógio bate a hora. Outros bonecos também se movem: O Turco mexe a cabeça de um lado para o outro, a Vaidade admira-se em um espelho e a Avareza, empresta dinheiro. E isto é apenas uma das partes deste monumento a arte.
Contam que em 1490, quando o relógio foi reconstruído pelo relojoeiro-mestre Hanus, os conselheiros temiam tanto que ele recriasse sua obra-prima em outro lugar que o cegaram.
A figura do relógio é realmente impressionante!
Tivemos ainda uma passada rápida pelo Teatro Nacional que também é outra atração!
Pessoal, é tanta coisa para ver e fotografar, é tanta informação que chega-se no final do dia exausto fisicamente mas com a com os olhos e o espírito em estado de graça tamanha a beleza de tudo o que foi visto.
Vejam abaixo mais fotos deste 2º dia em Praga:
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