Praga, surpresas e contrastes - 20.06.09

Oi Pessoal
Não sei bem por que tive dificuldade de escrever sobre Praga.
Talvez por ser uma cidade de contrastes, ou por sua história, ou ainda por sua beleza “estonteante”.
De forma a facilitar a descrição deste lugar permitindo assim uma narrativa com início, meio e fim bem definidos vou “repartir” esta viagem em três postagens.
A primeira delas vai abordar os contrastes e as surpresas que tivemos ao chegar e durante a nossa estadia.
As duas últimas irão abordar os passeios que fizemos.
Saímos no dia 20.06.09 de Malpensa rumo a Praga numa viagem que durou 1h e 30min.
Metade da viagem foi preenchida por turbulências mas, o avião da Webjet agüentou firme.
O meu estômago foi o único inconformado :>)

Ao chegar em Praga, tive cinco grandes surpresas:
- O idioma: impossível de ser entendido – ler ou falar

- A moeda: apesar de estar na Comunidade Européia, Praga usa moeda própria – Coroa Tcheca.
Aí já começam as dificuldades pois precisa-se dela para fazer qualquer transação monetária, desde a compra de bilhetes de trem, metro ou ônibus até pagamentos em restaurantes e até, de cartões postais

- Aviso de CUIDADO: no ônibus que pegamos para sair do aeroporto, estampava a porta de entrada a seguinte frase: “Beaware with pitpockers” (cuidado com os batedores de carteira). Deu para sentir o clima que nos esperava?

- Miséria: muita gente pedindo dinheiro de forma extremamente intimidadora na maior parte dos lugares em que passamos.

- Beleza: Praga é LINDA!
E é esta beleza o primeiro grande contraste com o cenário de dificuldades que vimos nas pessoas que pediam ou nas abordagens feitas pelos policiais.

Bom, mas voltemos a chegada no aeroporto e a dificuldade de entendimento do idioma local.
O nosso “guia de viagem”, o Eduardo – sabia que teríamos que pegar um ônibus e depois duas linhas diferentes de metro para chegar no nosso destino.

Pegamos o ônibus e depois de vira para cá, vira para lá, não entender nada o que está escrito em placa alguma, nem o que dizia o motorista, encontramos a estação de metro.

A primeira dificuldade já tínhamos passado, agora encaminhavamo-nos para a segunda, pagar o metro – em coroa tcheca – evidentemente.

Ocorre que não tínhamos nenhuma moeda do dinheiro local e a máquina não aceitava euro, e daí?
Bom, precisa-se driblar as dificuldades com imaginação e bom humor (isto estou aprendendo).

Fomos a uma destas lojinhas que existem em estações de metro e compramos duas Coca-Colas.
Pronto, já tínhamos moedas para chegar ao nosso destino.

Desce de um metro, entra em outro, desce da estação, pega o mapa, localiza a rua onde estamos, tenta localizar a rua do apart em que ficaríamos.

PÁRA, já passamos a hora do almoço faz tempo.
Almoçar o que se já são 5h da tarde?
É claro, Mc Donalds! Sempre tem um bem pertinho.
De barriga cheia e bexiga vazia, fica mais fácil entender o nome das ruas e localizar-se mais rapidamente.

Chegamos finalmente no nosso apart e fomos recebidos por um sujeito muito simpático e falante.

Depois disto fomos fazer compras no Tesco – supermercado local, a fim de deixar a geladeira em condições para os dois próximos dias.
Volta do super, olhada rápida nas ruas próximas, banho e cama para aproveitar os próximos dias.

Pessoal, apesar do que eu falei antriormente, não fiquem temerosos de Praga, olhem as duas próximas postagens para terem uma idéia de como ela é linda e vale, com certeza, uma visita.
Vejam abaixo algumas fotos da primeira impressão sobre Praga:
http://picasaweb.google.com.br/celia.luiz/200609Praga#