quarta-feira, 29 de abril de 2009
Se enxergar através dos filhos, 29.04.09 – quarta
Oi Pessoal
Hoje pela manhã depois de duas semanas de chuva, vimos que o tempo deu uma melhorada pelo menos até a hora do almoço. Com isto, resolvemos ir ao supermercado que fica há umas 4 quadras aqui de casa.
Procurei o carrinho da Eduarda e não encontrei.
Então disse a ela: “Filha acho que o teu carrinho está no carro do Papai”
Ela muito decidida respondeu: “Então Mamãe vamos ligar para ele!”
Diálogo da Pequena com o Papai:
“Oi Papai sou eu a Duda,
Você deixou o “carro meu” no teu carro. Agora a Mamãe e Eu não podemos ir ao supermercado.
E agora?”
Um longo silêncio se fez.
Ela aguardava uma explicação do por que o carrinho não estava a espera dela para irmos ao super.
Aquele sorriso lindo com o telefone entre a orelha e o ombro como se estivesse com as mãos ocupadas era uma cópia da Mamãe quando atende o telefone com as mãos cheias de brinquedos, roupas e calçados que estão espalhados pela casa.
A voz decidida e questionadora, idem.
Mas voltando ao carrinho, o Papai limitou-se a dizer:
“Certo filha quando eu for almoçar, deixo o carrinho aí para vocês irem ao super.”
Quando dizem que os casais ficam ao longo do tempo, parecidos assim como os filhos a sua semelhança, é a mais pura verdade.
O convício, a troca de experiências são referências diárias que servem de modelo.
As crianças aprendem também através dos exemplos que estão a sua volta.
Temos que tomar muito cuidado, portanto para que os conceitos repassados sejam desprovidos de preconceitos, medos ou restrições. Nem sempre é fácil.
As crianças em especial os nossos filhos, serão uma cópia muito parecida de cada um de nós.
O que eu posso dizer frente a esta constatação?
“Filha é muito bom vê-la crescer.
É muito bom poder acompanhar o teu desenvolvimento, aprendendo com você este novo e, porque não dizer, desconhecido lado da vida.
É muito bom perceber que nem sempre estamos certos e que a vida não precisa ser sistematicamente uma corrida em busca de algo que nem sempre é conhecido.
Deve sim ser uma troca diária de experiências com aprendizado mútuo e contínuo, revendo quando necessário, conceitos, questionamentos, opiniões e posicionamentos.
Dudinha, obrigado por fazer eu me “enxergar” em você!”
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"carro meu" tá bom demais!
ResponderExcluirQto às experiências de ver um filho crescer, os itens sem-preconceitos e respeito às individualidades já é um grande desafio!
aprendendo sempre....a dudinha sem duvida ela é teu espelho,(até na TPM)nos diz muito,com essa carinha,de medonha, com esse sorriso maroto.te amamos muitooooo!!!!!
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